quinta-feira, 5 de março de 2015


Avaliação de português 7º ano- 1º bimestre


OLÁ COLEGAS, USEM À VONTADE, SE PRECISAREM
D1- Identificar um tema ou o sentido global de um texto  D2- Localizar informações explícitas em um texto  D3- Inferir informações implícitas em um texto  D19- Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos que compõem a narrativa  D13- Identificar marcas linguísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um texto D12- Estabelecer a relação de causa/consequência entre partes e elementos do texto. Reconhecer os deuses gregos e seus atributos.
D28- Reconhecer o efeito de sentido decorrente da escolha de uma determinada palavra ou expressão

Texto 1
Pã, uma divindade rural
De acordo com a mitologia greco-romana, Pã ou Pan é o deus dos bosques e dos campos, dos rebanhos e dos pastores. Morava em grutas, vagava pelas montanhas e pelos vales e divertia-se caçando ou dirigindo as danças das ninfas (divindades dos rios, dos bosques, das florestas e dos campos). Amante da música, inventou a avena, uma flauta, que tocava exemplarmente.
Pã era temido por todos aqueles que tinham que atravessar as matas durante a noite, pois as trevas e a solidão desses lugares predispunham as pessoas a medos e superstições.
Por isso, os pavores desprovidos de causas aparentes eram atribuídos a Pã e chamados de pânico.
Fonte: Thomas Bulfinch. O livro de ouro da mitologia.Rio de Janeiro: Ouro, 1967
                                  
QUESTÃO 1
Em “(...) e a solidão desses lugares (...)”, a expressão em destaque” refere-se
(A) às montanhas.
(B) aos vales.
(C) aos bosques.
(D) às matas.
            Lê o conto chinês que se segue com atenção e responde às questões com frases completas.
Texto 2                                              Um problema de interpretação
          Um homem rico de nome Ting possuía avultados bens, mas era avarento e pouco dado a inovações. Por isso não possuía um poço nas suas terras.
            Como a casa era grande e abundantes as tarefas domésticas, todos os dias um criado tinha de partir para muitas léguas de distância de molde a poder trazer, em quatro baldes suspensos numa vara rija que apoiava sobre os ombros, a água necessária para o serviço da casa.
            Em regra, a água chegava demasiado tarde para alguns desses serviços e, por outro lado, o homem evidenciava um estado de cansaço que acabaria por lhe roubar a vida. Foi então que Ting decidiu, apesar da contrariedade que a decisão lhe causou, mandar construir um poço nas suas terras.
            Quando, ao fim de algumas semanas, se deu conta das vantagens da medida que tomara, desabafou com uns amigos:
            — Foi a melhor decisão que eu podia ter tomado. Agora tenho água sempre que preciso e, mandando abrir o poço perto de casa, acabei por ganhar um homem.
            Prontamente, os amigos do rico Ting trataram de espalhar a notícia. Quando já era contada na terceira ou quarta versão, propagou-se a ideia de que, ao mandar abrir o poço, ele encontrara um homem vivo lá dentro.
            A versão foi-se enriquecendo de terra em terra, de boca em boca, multiplicando-se perguntas do género: “Mas quem é o homem encontrado no poço? Qual é a sua identidade? Como conseguiu sobreviver tanto tempo metida na terra?”
          Assim enriquecida com a imaginação de cada um que a contava com palavras suas, a história chegou aos ouvidos do imperador que mandou chamar Ting à sua presença para saber tudo sobre a misteriosa descoberta.
          Amedrontado na presença do imperador, Ting que, mesmo não se considerando culpado de um ato reprovável, sentia sobre os ombros o peso de uma estranha responsabilidade, explicou com a voz trémula:
          — Senhor, o que realmente aconteceu foi o seguinte: mandei abrir um poço nas minhas terras e, ao fazê-lo, poupei o esforço de um criado que todos os dias palmilhava muitas léguas para ir buscar a água de que a minha casa precisa. Por isso comentei com os meus amigos que, assim, acabara por ganhar um homem. Foi só isso que eu disse.
          O imperador sorriu, mandou-o de volta às suas terras e comentou para um dos seus conselheiros:
          — Quantas vezes sou forçado a tomar decisões a partir de histórias que se transformaram à medida que foram passando de boca em boca. Não há nada como ouvir quem, de fato, as viveu.
José J. Letria, Contos da China
1. Explique, com as suas palavras, a primeira frase do texto.
2. Que tipo de narrador aparece no texto?
3. Quais eram os inconvenientes do fato de Ting não ter um poço nas suas terras?
4.    A palavra “terras”, na linha 2, significa
a.    localidade, região, território;
b.    país, pátria;
c.    parte do solo que é possível cultivar.
5.   A palavra “terra”, na linha 18, significa
a.    localidade, região, território;
b.    poeira, pó;
c.    país, pátria.
6.      Que consequência negativa sucedeu devido à distância do poço que servia as terras de Ting?
7.     Apesar de contrariado, que decisão acaba por tomar Ting?
8.      O provérbio “Quem conta um conto acrescenta-lhe um ponto.” pode ajustar-se a este conto. Por quê?
9.      Justifique o título dado deste conto. 
Texto 3
A Incapacidade de ser Verdadeiro

Há verdades que parecem mentiras e... mentiras que parecem verdades! O que é mentira?  Onde está a verdade? E onde ficam as invencionices da imaginação e da poesia?
Paulo tinha fama de mentiroso. Um dia chegou em casa dizendo que vira no campo dois dragões da independência cuspindo fogo e lendo fotonovelas.
A mãe botou-o de castigo, mas na semana seguinte ele veio contando que caíra no pátio da escola um pedaço de lua, todo cheio de buraquinhos, feito queijo, e ele provou e tinha gosto de queijo.
Desta vez Paulo não só ficou sem sobremesa, como foi proibido de jogar futebol durante quinze dias. Quando o menino voltou falando que todas as borboletas da terra passaram pela chácara de Siá Elpídia e queriam formar um tapete voador para transportá-lo ao sétimo céu, a mãe decidiu levá-lo ao médico.
Após o exame, o Dr. Epaminondas abanou a cabeça:
— Não há nada a fazer, Dona Coló. Esse menino é mesmo um caso de poesia.
                                                                                                                                                             (Carlos Drummond de Andrade)
Interpretando o texto:

1) A narrativa poética da Carlos Drummond de Andrade apresenta as seguintes partes:

- Apresentação – parte inicial da história; momento em que os fatos começam a ser narrados e se apresentam as personagens.
- Complicação – parte em que se inicia a conflito da narrativa.
- Clímax – momento de maior tensão da história.
- Desfecho – parte final; conclusão da narrativa.

Use uma frase para resumir a parte do conto pedida.
a)Apresentação:
b) Clímax:

2) Paulo tem fama de mentiroso. Como se apresenta o mundo que ele imagina?
3) Percebe-se uma oposição na visão de mundo da mãe e do filho. Qual a visão de cada um?

4) Analise e explique o trecho: Há verdades que parecem mentiras e... mentiras que parecem verdades! O que é mentira? Onde está a verdade? E onde ficam as invencionices da imaginação e da poesia?
Texto 4
Pensar três vezes antes de falar qualquer coisa
Contou Maria Lima Rodrigues, de Itapetininga. Esta "estória" pertence à categoria das histórias de
exemplo, moralizantes. Parece ser o resumo de outra mais comprida, que ouvimos em Sorocaba, e de que
damos os pontos principais.
Enredo: soldado que vai servir o rei. Um ano depois, em vez de salário, recebe um bolo, para abrir só quando estiver com a família e aquele conselho. De volta, pede pousada numa casa, cujo dono lhe mostra a esposa enterrada até a cintura, mas ele nada pergunta, e, por isso, leva-o até uma sala cheia de armas, dando-lhe a melhor carabina. Explica-lhe: todos os que perguntaram matou-os confiscando-lhes as armas. A mulher estava sofrendo aquele castigo por ser linguaruda. Chegando em casa, o soldado abriu o bolo, e tilintaram muitas moedas de ouro que o rei ali fizera esconder. Era, de fato, um soldado obediente, mesmo depois de dar baixa... E merecia o pagamento.
Relembrando os elementos da narrativa, quais são os encontrados nesse conto?
a) Narrador (em que pessoa):
b) Personagens:
c) Espaço:
d) Tempo:
e)Resuma o enredo:
 
Texto 5
                                                                            Covardia

Passeavam dois amigos numa floresta, quando apareceu um urso feroz e se lançou sobre eles.
Um deles trepou numa árvore e escondeu-se, enquanto o outro ficava no caminho. Deixando-se cair ao solo, fingiu-se morto.
O urso aproximou-se e cheirou o homem, mas como este retinha a respiração, julgou-o morto e afastou-se.
Quando a fera estava longe, o outro desceu da árvore e perguntou, a gracejar, ao companheiro:
_ Que te disse o urso ao ouvido?
_ Disse-me que aquele que abandona o seu amigo no perigo é um covarde
                                                                   TAHAN, Malba. Lendas do céu e da terra. 23 ed. Rio de Janeiro: Record, 1998.
O amigo que estava na árvore desceu por quê...
(    ) observou do alto um lugar melhor para esconder-se
(    ) viu que o urso já estava distante
(    ) queria ajudar o amigo a livrar-se do urso.
(    ) achou melhor também fingir-se de morto

Deuses

Nos primórdios da história da Grécia, houve muitos deuses locais. Cada deus matinha um vínculo com um lugar sagrado. Podia ser um recanto misterioso de uma floresta ou um lago tranqüilo. Aos poucos doze deuses tomarem os mais importantes, sobressaindo-se aos demais. No ano 750 a.C, Hesíodo escreveu a história desses doze deuses do Monte Olimpo. Cada deus tinha o seu símbolo. LIGUE CADA DEUS A SUA INFLUÊNCIA
Zeus -                                                              os mares
Hera -                                                               o mundo subterrâneo
Atena -                                                             a fertilidade da terra
Apolo -                                                             o ferreiro aleijado dos deuses
Ártemis -                                                          a sabedoria
Hermes -                                                          o céu e a justiça
Ares -                                                               o mensageiro dos deuses
Hefesto -                                                          o trabalho dos metais
Afrodite                                                          a caça, os partos
Posêidon                                                       a poesia, a música
Hades                                                            o casamento
Deméter                                                         o vinho
Dionisio -                                                         o amor
Texto 6
Há muitos séculos antes de Cristo, na Grécia antiga, histórias fantásticas de deuses, heróis e monstros eram contadas para ajudar a população a entender a origem do mundo, os fenômenos da natureza, a vida, a morte e outros mistérios. Foi assim que surgiram os MITOS. O mito da criação do Universo, por exemplo, conta que Urano (o Céu) e Geia (a Terra) se apaixonaram e, desse namoro, nasceram seres chamados TITÃS. Cronos, que comandava o tempo, era um deles. Como Urano era muito cruel, Geia pediu a Cronos que se vingasse dele. Cronos derrotou-o e Urano foi para o teto do mundo, onde está até hoje. No espaço entre o Céu e a Terra, brotaram as plantas e os animais e assim começou o Universo. Mas Cronos também se tornou malvado e até devorou os próprios filhos. Só um escapou: Zeus. Ele tomou o trono do pai, fez com que ele devolvesse seus irmãos e prendeu os titãs nas profundezas.
1.      O tempo nesse texto é chamado de tempo narrativo ou mítico? Por quê? 
2.      Podemos classificar o espaço descrito acima como espaço narrativo? Por quê?
Pessoas não se tornam especiais pelo modo de agir
Mas sim pela profundidade que
Atingem nossos sentimentos.

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